Supõe-se que o usuário de qualquer uma não deve ser um laranja... Design perfeito. Conceito superior.
Vermelha: moto do Kaneda Shotaro, do anime Akira. Quem desenhou? Vide créditos da produção...
Cromada, iRobot concept.
Cobre: sem título, cobre sobre moto.
Amarela: Lance Armstrong, metal sobre rodas.
Preta: Confederate B91 Wraith Motorcycle
11/11/2008
Duas rodas, duas pistas
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Gabriel
18/08/2008
Arte japonesa
Por diversos motivos a arte japonesa é style. É claro, se inserida num local condizente. Ela sugere um estilo de vida, um peso no corpo, um olhar sobre o mundo. E o apreço pelo detalhe não-pomposo, o detalhe suado, e o global harmonioso e isento de inutilidades. Devo cita-la mais de uma vez, em outras postagens. Porque ela fica perfeita na parede, nos tecidos, na pele, e na arquitetura. Especialmente, é excelente para as áreas gráficas em diversos momentos.
Mas ela não nasceu no Japão. É consequência das escolas Song chinesas, e portanto, o mérito filosófico e artístico não é exatamente japa. Mas com as inúmeras interferências ideológicas, técnicas e temáticas, e o estilo singular, também não podemos dizer que seja chinesa.
Experimente. É agridoce.
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Gabriel
Moebius
Eu tenho a sorte de ter um gibi dele. Um dos melhores desenhistas e roteiristas que já apreciei, você talvez não encontre muita coisa dele na net. Mas ele inspirou muitos filmes de ficção que você achou "criativo e lindo". Psicodélico, desprendido, visionário. Muito bom mesmo. Se você não conhece, deve conhecer o Tom Cavalcante, por outro lado...
Clique aqui para ver mais detalhes oficiais de Moebius (Jean Giraud).
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Gabriel
16/08/2008
Klimt, Gustav
Esse é genial. Então aí vai um pormenor em homenagem a Gustav Klimt, grande mestre. É bem conhecido sim, por isso mesmo... Detalhes sobre o sujeito, clique aqui. A imagem acima, do Friso Stoclet: O Cumprimento. Bem que ficaria excelente na minha parede. Se você não gosta, consulte o link arte de rua neste blog e etc.
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Gabriel
27/07/2008
Neville Brody
Você que gosta de design e diz que é designer, e que acha o máximo toda aquela textura urbana, descontraída e desafiadora, a grunge edge, saiba que você deve necessariamente conhecer Neville Brody. Como este blog não é uma casa de puxação, não vou falar da vida dele. Procue no WikiPedia. Mas saiba que a estética do mundo todo nunca mais foi a mesma depois desse sujeito genial. E como não poderia ser diferente, eu, assim como muitos, mudei bastante depois de folhear alguns livros dele. Coisa linda de se ver, e você vai se sentir horrivelmente medíocre diante do talendo desse cara. Veja algumas capas em http://www.researchstudios.com/home/006-neville-brody/NEVILLE_home.php.
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Gabriel
Reflecting Escher
Electron mirror formed by a point charge created by electron irradiated metallic dots on a MgO substrate. The dots were charged by viewing at 15keV at high mag, then viewed at low mag at 2keV. The image shows the reflection of the interior of the SEM sample chamber.Magnification: 25X Instrument: JEOL JSM6301FSubmitted by: Bengt Nilsson (MC2 Process Lab, Chalmers Univ. of Tech)
Veja mais em: http://www.zyvexlabs.com/EIPBNuG/2005MicroGraph.html#SPM
Não resisti...
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Gabriel
26/07/2008
Braile Contemporâneo
Interessante trabalho de arte contemporânea. Aqui, não importa a origem ou destino da obra, entretanto, cabe um elogio e alguns comentários.
Em primeiro lugar, a pele - maior órgão do corpo humano - elemento tátil, e portanto, do domínio da escultura (que advém do corpo...) e possivelmente cego; Através da sensualidade noturna, e da cisão entre a visão do nu e a cegueira do braile, a mesa projeta-se como suporte, o mundo. E cabe a fotografia, oriental fotografia, a registrar uma versão industrial do Livro de Cabeceira. Irezumis à parte, mergulho de dígitos. Digital, no tato, na letra recodificada, no rastreamento cartesiano. Muito legal. Só gostaria de saber se tem alguma coisa escrita ali...
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Gabriel
19/07/2008
Micro-reis-do-seus-cubiculos
A era do imperador já passou? Não. Mas houve uma mesclagem interessante: o multi-bufão adquiriu um trono. E o imperador se despedaçou em milhares de micro-reis-de-seus-cubículos. Genericamente falando, é claro. Os reis midiáticos pretendem superar o poder dos reis burocráticos, e talvez o consigam. Importa, no corrente contexto, que a mídia sofre uma tendência à caracterização sexo-objetual, e em contornos estéticos, vende mais o que for mais belo - como sempre. Mas hoje, o belo midiático, depois do rápido esgotamento do belo matemático e bem comportado, viu-se obrigado a adentrar a infinitude da individualidade superficial. E visto como um possivel movimento passageiro, contaminou no feedback até os altos escalões administrativos. É um problema quantitativo da contemporaneidade. Então, a cadeira Aeron de Herman Miller indica que o novo domínio, cobiçado até mesmo pelos mais conservadores, é a fama e a boca miúda. Senão, para quê comprar uma cadeira Aeron? Só porque ela é completamente ergonônimca, linda, e adequada ao novo clima quente do mundo e do futuro próximo? Ou porque ela evoca traços sexuais com seu couro preto, telinhas e peças cromadas, quase um sm sublimado ao disfarce da tecnologia? Bem, gosto não se discute. Se lamenta. Por isso o sujeito pode escolher ficar um dia inteiro no confortável "trono bósnio (dos séculos 14 e 15)" , como um Chatô. O que não é o caso de Blu, no link abaixo, cujo prestígio e contatos já é maior que o dos referidos reis do ex-império bósnio, dono de seu império efêmero de ninguém, o espaço público abandonado, cujo império de 7:26 não pode ser tomado de seu nome, e é de todos ao mesmo tempo.
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Gabriel
18/07/2008
Morumbi Fashion Millenium
Nada é novo nesse caminho. Se você acha que o Morumbi Fashion Week apresenta inovações, melhor repensar seus valores. É claro que devemos ser intrasigentes com "criativice" (devemos?). Mas ninguém pode negar: o negro é style. Aliás, me parece que só da Europa ariana é que essa coisa de clássico-perfeito-matemático surgiu. Bom para as instituições, ruim para a individualidade. Digo Europa porque na América, os índios norte e sul americanos eram exóticos também. Na oceania, o tataw da tattoo, e emendando todo o oriente, China, Tailândia e Japão. Quanto a este último, devo observar que há uma presença incomum e questionável do objeto em geral, no contexto estético. Talvez por tradição guerreira, talvez por necessidade tectônica e geológica. Bem, o mundo é feito de povos. Em todo caso, perceba que os mais chatos são os clássicos europeus. Digo isso em relação ao indivíduo e sua morada espiritual, porque em se tratando de arquitetura, muito me agrada (também) o clássico...
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Gabriel
15/07/2008
O livro, Matusalém, e filho do Blog
Então, vou falar de comida de novo.
O livro também é um contra-veneno à internet, reino do efêmero, da não-inscrição inscrita. Não é nada com o tradicional, é só que o livro jamais será substituido. Não completamente.
É como uma boneca russa: você abre e tem outra dentro. Mas em termos de dimensões, a variedade é impressionante e também sutil.
O significante, lacanianamente estático, é um ponto (Kandinsky riria disso...). O significado, completamente amarrado ao contexto, é um plano sintagmático infinito. Desdobra-se, mais que mallarmaico, em cada página, em hiperlinks que ocorrem na alma, e no capricho do autor. Entre as páginas, a bidimensionalidade da folha nos faz esquecer que ela tem uma espessura. Fatalmente, porque é material. Quero dizer, ela tem sim - mas não tem, e a somatória das não existências da espessura das páginas acabam dimensionando o peso da obra (em gramas ou kilos...). Assim, coisa linda que é o livro. Uma das maiores invenções, uma das maiores obras de arte da humanidade. E depois, da palavra-ponto, à página-idéias planos, ao volume livro, há também o livro 4D, que transcorre no tempo real, tão real durante a leitura, tão real na alma. E tão real na história.
O livro também é um contra-veneno à internet, reino do efêmero, da não-inscrição inscrita. Não é nada com o tradicional, é só que o livro jamais será substituido. Não completamente.
É como uma boneca russa: você abre e tem outra dentro. Mas em termos de dimensões, a variedade é impressionante e também sutil.
O significante, lacanianamente estático, é um ponto (Kandinsky riria disso...). O significado, completamente amarrado ao contexto, é um plano sintagmático infinito. Desdobra-se, mais que mallarmaico, em cada página, em hiperlinks que ocorrem na alma, e no capricho do autor. Entre as páginas, a bidimensionalidade da folha nos faz esquecer que ela tem uma espessura. Fatalmente, porque é material. Quero dizer, ela tem sim - mas não tem, e a somatória das não existências da espessura das páginas acabam dimensionando o peso da obra (em gramas ou kilos...). Assim, coisa linda que é o livro. Uma das maiores invenções, uma das maiores obras de arte da humanidade. E depois, da palavra-ponto, à página-idéias planos, ao volume livro, há também o livro 4D, que transcorre no tempo real, tão real durante a leitura, tão real na alma. E tão real na história.
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Gabriel
Mundo do açúcar e glutamato monossódico
Aí você me pergunta: comida de novo? É.
A maior arte de todas, mas ninguém percebe. A mais praticada, a mais acessível, e a mais sutil. Sim, e difunde-se simultaneamente por quantos sentidos? Olfato, paladar, visao, tato, prazer químico, prazer social... e a efemeridade, ainda vão descobrir o preço dela. Digo, vale muito mesmo...
Quanto ao docinho ao lado, não é de abacate e chantily com cereja. É um sushi de sei-lá-o-quê, porque abacate não é mesmo. Deve ser pepino... Seria atum o vermelhinho? Hmmm....
Comida japonesa? Abacate, banana e kanji?!? Bem, foi de propósito. Dá trabalho chegar à perfeição. Um contra-veneno para quem acha que o [homem] vive fundamentalmente de pão. Digo, nem só de pão vive o [homem]. Vive de prazer.
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Gabriel
Yes, nós temos bananas. Mas não embalagens assim...
Excelente design. E assim eu inauguro o blog, com uma peça digna de homenagem. Seria brasileira? Seria chinesa? Com essa cara e com kanjis no rótulo? Então nasce a imponderabilidade na cultura contemporânea, e sem história aparente. Apesar de que... a banana não é brasileira...
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Gabriel
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