1Abc Directory The Style Culture: 21 de jul. de 2014

21/07/2014

Zanine Caldas - mestre da madeira

Brasileiríssimo Zanine Caldas (1919-2001), já em 1948 estava desenvolvendo trabalhos que seriam hoje ainda referencia em design. Claro que devemos olhar com um contexto de quase um século atrás. Sim, ele era arrojado e contemporâneo. Tanto que suas linhas podem ser sentidas na atual Zanine e zanine, com móveis atualizados mas seguindo o mesmo feeling. Somente a nata cult aprecia e conhece Zanine. Sinta-se feliz se você já conhecia ou está descobrindo! Aqui vão algumas imagens de móveis dele, apesar de que... ele era arquiteto também. Assim, não se impressione com a produção da atualidade entre estrangeiros: já fazíamos isso ha décadas...











Debra Folz

É assim: gostei ou não gostei. Não adianta ficar com bla bla bla, sobre posição social, ética, estética... isso é design, e se você não gosta, depois vamos ver Zanine Caldas ta?
Olha só que coisa legal, poliedros bonitos, sugerindo uma joalheria enorme... feminino, gay, delicado, luxurioso. Puro glamour babe...
vamos que vamos!!!
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Veja mais em: http://www.debrafolz.com/

Adorjan Portik

O que há de novidade não é o material, mas a costura e o recorte em si. Não vamos nos esquecer de Zanine Caldas, já em 1948 fazendo móveis arrojados e futuristas (para a época) em compensado, material inovador. Eis aí, nessa corrente de geometrização e artificialização forçada das formas, uma beleza inovadora.
Sobre Zanine, claro que farei um post especial. Mesmo porque ele é brasileiro, e vamos parar com esse complexo de 3° mundo, apelidado por outros.
Agora, apreciem Adorjan Portik!!!








Crystallographica por Irina Shaposhnikova

Novidade interessante no mundo da moda.
Irina Shaposhnikova cria formas poliedricas em tecido. A derivação das malhas mesh das formas 3D levadas literalmente para o mundo real, com os vértices não arredondados, não se trata apenas de geometria mas de uma colocação sobre o contexto da simulação e a realidade da renderização diante dos olhos. A pele e o contorno real formam uma realidade que parecia estar inferiorizada à mágica da programação 3D. mas é o contrário: a falta de resolução e artimanhas que seriam uma facilidade dentro do computador passam a ser um desafio criativo nas passarelas.
Irina debate nessa proposta não apenas a geometrização geológica ou geométrica, mas a artificialização exuberante que pode adentrar o meio real, como aconteceu com a arquitetura deconstrutivista.
Vale ver, eu queria ver nas ruas, no dia a dia.... é lindo, e totalmente usável.